sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Nunca quis divulgar o blog por achar que por ele tratar de mim e só de mim não deveria interessar a mais ninguém mas talvez seja um bom começo para diminuir o tal muro...

Ou talvez não, que seja.

26 de Agosto de 2009

Eu acho várias pessoas interessantes. Pessoas com quem eu realmente gostaria de ter umas conversas... Mas eu nunca falo com elas. E o medo de me acharem idiota? Vence a vontade de conhecer tais pessoas. Queria mudar isso, queria saber começar uma conversa e ser interessante o bastante para que a pessoa interessante me ache também interessante. Entende?

O problema é que eu fico preocupada demais com que os outros vão pensar e esqueço que ninguém está preocupado se eu sou idiota ou deixo de ser. E isso me faz mais idiota ainda... Entendeu?

"que a chuva traga alívio imediato"

Andei pensando nessa "barreira para evitar que as pessoas se aproximem". Talvez ela exista mesmo, talvez seja difícil chegar perto de mim, me conhecer, saber dos meus segredos, das minhas manias. São tão poucas as pessoas que me conhecem de verdade e provavelmente nem elas saibam de tudo. Eu acho que acabo me preocupando demais com todo mundo, menos comigo e isso é pra tudo menos quando se trata de se afastar. Eu não sei me afastar de ninguém, eu não sei simplesmente virar as costas para alguém, eu não sei deixar alguém na mão e me machuca tanto quando fazem isso comigo que acabo fazendo de tudo para evitar que isso aconteça. Tudo que aconteceu ano passado me fechou mais ainda, e eu achei que isso nem fosse possível, mas foi. É tão difícil deixar alguém se aproximar quando o medo de me decepcionar de novo é tão grande. Eu não sei se consigo suportar isso de novo, não agora. Eu preciso de tempo. Eu sei que isso não é solução, eu sei que me afastando das pessoas eu não vou só estar me prevenindo da decepção como também me privando de um sentimento que poderia ser lindo mas é tão difícil, tão doloroso, tão complicado deixar alguém entrar sem saber o que ele sente. Se o que ele sente é algo parecido com o que eu sinto.
Eu não sei andar por um lugar que eu não consigo enxergar pra onde vai dar, e eu sei que isso só me prejudica mas eu não sei andar sem ter os pés no chão.
Sim, talvez seja melhor me abrir para o mundo, mostrar tudo que eu tenho pra mostrar que eu sei que é muita coisa mas ao mesmo tempo é tão difícil porque eu ainda não tenho exemplos bem sucedidos para facilitar.
Eu só espero que entendam que mesmo não conseguindo entrar na minha vida de uma vez, as pessoas percebam que devagar elas vão conseguindo. Quem não quiser entender isso eu prefiro que permaneçam longe mesmo porque não serão capazes de enxergar direito nunca.
Continuo tentando melhorar isso devagar, com o tempo. Melhorar isso à partir de coisas boas que recebo das pessoas maravilhosas que venho conhecendo. E devagar, estou entendendo que cada um ama de um jeito e que cada tem algo diferente para dar importância.

"I never knew what love was for..."

"What a feeling in my soul
Love burns brighter than sunshine
it's brighter than sunshine
Let the rain fall I don't care I'm yours and suddenly you're mine
Suddenly you're mine
it's brighter than sunshine..."


Eu fico sentindo esse aperto no peito. A música tocando pela décima vez no meu ouvido. "What a feeling". Vontade de sentir isso de novo. Aquela coisa de paixão nova, o começo, se apaixonar devagarinho, prestar atenção nos defeitos e nos sorrisos. Aquela saudade do abraço... Sentir que suddenly you're mine and I'm yours. Coração batendo depressa e sem ritmo, se perder nas palavras, frio na barriga, pernas tremendo... "and it's brighter than sunshine". Aquela coisa de não entender bem o que acontece e ao mesmo tempo ter certeza do que esta sentindo.
Sei lá, é que de repente me veio uma vontade de me apaixonar.
Não faço idéia do que aconteceu mas estou com uma vontade incontrolável de escrever. O único problema é, não tenho muita coisa pra falar... Eu acho que essa vontade está fortemente ligada com o fato de ter lido muito ultimamente e ainda estar sem nada pra fazer. Sabe, vontade de que algo aconteça acaba por nos fazer acontecer. Deve ser isso. Se eu achasse uma maneira de fazer acontecer em uma proporção tal que realmente aconteça eu ficaria muitíssimo satisfeita mas por hora, só o que vejo é mais um post no meu blog não acessível para todos. É como se a minha vontade do algo surpreendente acabe me forçando a me surpreender de alguma maneira. Mas eu estou começando a achar que não estou fazendo sentido nenhum no momento. Já disse em algum lugar que eu não faço muito sentido mas hoje, especificamente estou fazendo menos sentido que o normal. Ah, como se eu quisesse fazer sentido...
Eu tenho a péssima mania de começar sobre um assunto e terminar por outro. Tenho a impressão de que isso acaba com o pouco sentido que faço normalmente.

Provavelmente vou acabar escrevendo, escrevendo e escrevendo e não dizendo nada. Enfim, o que importa é não desperdiçar essa vontade de falar e já que não tem ninguém pra ouvir as minhas palavras confusas e misturadas ficam por aqui mesmo!

Dor.

A humanidade, no fundo, adora a dor. É mais fácil escrever da dor, falar da dor, achar motivos para doer. É tão fácil chorar quanto sorrir e, não entendo porque, mesmo assim as pessoas gostam mais da dor. Tudo gira em torno do sofrer, seja por estar sofrendo seja por tentar evitá-lo.
De verdade mesmo, o que nos impulsiona, nos move, nos faz crescer, é sempre a dor não é? Não é o que dizem? Sem a tristeza a felicidade não teria a menor graça.
As vezes eu acho que deveriam escrever mais sobre o estar feliz. Só leio sobre o estar triste... Eu sei que a dor está presente em toda história e é inevitável afinal quem que está sempre feliz?
Eu só acho que seria bom ouvir mais coisas sobre felicidade. Não, talvez não é SOBRE felicidade e sim apenas felicidade. É, não quero ler se a felicidade é importante ou se ela está nas pequenas coisas, quero ler algo que me faça sorrir simplesmente por ser feliz.



Acho que está difícil me fazer entender desse jeito. Acho que é difícil me fazer entender sobre isso.
Eu estou com aquela sensação de que é preciso acontecer alguma coisa, alguma coisa inesperada! Estou com a impressão de que qualquer coisa me surpreenderia ultimamente e mesmo assim, nada me surpreende. O ano acabou e agora eu começo a sentir aquela saudadezinha estranha que parece estar no lugar errado... Aquela saudade daquilo que você jurou nunca sentir saudade. Aliás, acho esta a mais divertida e a mais gostosa de sentir! Isso me faz ouvir a minha mãe repetindo "nunca diga 'dessa água não beberei' Jéssica!" emendado com um "você ainda vai se apaixonar por alguém que use botas e cinto com fivela!". O fato é, mal acabou o ano e eu já quero que o novo comece logo.
Talvez seja essa cidade que me deixa assim. Essa cidade monótona e chata! Quando eu estou aqui gostaria que algo me acontecesse mas é quase impossível. Não há nada de novo pra fazer. Não há ninguém novo pra ver. Não há nenhuma novidade que me surpreenda mais. E isso está me deixando entediada.
Entretanto, acabo de pensar em algo que me deixa um tanto quanto surpresa. Estou entediada, com preguiça do mundo e uma vontade imensa de não sair da cama, mas ao mesmo tempo não é a mesma sensação de tristeza que costumava sentir. Não dói mais saber que não há nada que eu possa fazer, as coisas simplesmente mudaram. Não me dá mais vontade de chorar e sim de sorrir. Não chega a ser felicidade claro mas talvez, seja alívio. Me sinto bem sem ter que me sentir só, abandonada e esquecida. É, alívio!
Em algum momento crítico da minha tristeza cheguei a pensar que era provável nunca mais poder sorrir numa situação como essa tamanha era minha dor mas, acabo de me surpreender sorrindo!


E é incrível o quanto consigo me contradizer em um texto só!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Eu queria poder escrever o que estou sentindo nesse exato momento, mas não sei como nem por onde começar.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Hoje eu parei pra olhar o jardim de casa, lembrar de tudo que já fiz por entre essas árvores. Eu tenho essa cara de metida e ser nojenta assim de não gostar mais de por o pé na terra mas eu não fui sempre assim não... Estava lembrando hoje, das corridas com a Tina, eu segurando um lado da mangueira e ela com a boca no outro íamos de um canto ao outro da casa correndo até cansar e cair as duas deitadas na grama, ela a me lamber e sujar minha roupa. Lembrei das brincadeiras e da imaginação que não tinha fim. Dos tempos de "Unidade Feminista Brasileira", eu e a Low, e a mesa em cima do portão para olhar a rua e nos defender da "snpr"... nem sabíamos o que significava feminista. Acabo de lembrar de uma coisa, estávamos sentadas nas nossas cadeirinhas de plástico em cima do portão olhando pra rua quando chega um mendigo e pergunta pra gente lá do chão "vocês são as meninas que eu encontrei no rj?" e nos conta como ele foi parar no rj, com um pedaço de pão e acabou se encontrando com alguma dupla de sertanejo com a qual ele tirou uma foto. Foi no show da tal dupla que ele nos viu...
Lembro também de subir nas árvores e pular o muro. Lembro do velhinho que me ajudou a pular o muro pra dentro de casa quando fiquei presa pra fora. Das brincadeiras na piscina, ficar o dia todo dentro d'água até minha mãe aparecer com uma bandeja de bolo de chocolate e coca-cola. Ficar na água até as mãos e pés ficarem enrugados e ver os desenhos nos azulejos do fundo da piscina que inventávamos. Dos gatos imaginários, sim eu tinha um gato imaginário. Se chamava Harry e era preto e branco! Dos mapas para o condomínio. De entrar em casas em construção e chegar até o segundo andar sem passar pela a escada.
O casamento dos coelhos, com bolo, véu e festa. Dos bonecos de batata. Das cidades de "toquinho", dos buracos na fazenda, dos cavalos ah os cavalos... Eu tinha um cavalo, Trovão o nome dele. Inteiro branco e enorme de grande. Das corridas de bicicleta na "quadra vermelha", de almoçar com roller no pé (minha mãe ficava louca). Sandy e Junior enquanto arrumava o quarto. Fingir ser professora, de história sempre. Ser dona de loja e colocar preço em todos os brinquedos do quarto. Tirava tudo, tudo, colocava em cima de uma mesa lá fora e ia atender os clientes.
São tantas as histórias que seria impossível me lembrar de todas agora e mesmo que lembrasse não haveria espaço para todas elas. É tanta felicidade, tanta coisa boa que não cabe em mim isso tudo. O coração parece crescer enquanto lembro de cada detalhe. O coração parece diminuir, diminuir tanto até sumir... de saudades.

domingo, 11 de outubro de 2009

Ela nunca imaginou sentir falta do sol e do calor. Do calor do vento quente soprando tão fraco que nem as folhas das árvores consegue mover, do calor das pessoas sorrindo aquele sorriso falso, do calor subindo do asfalto esburacado. Ela gosta dos dias frios, mas não gosta dos dias sempre nublados e da chuvinha que não para de cair. Prefere aquele sol que queima a pele pelo vidro do carro.
Com excessão do céu nublado, tudo melhorou. Gosta muito da companhia, muito mesmo. De saber que essa companhia faz tudo ficar bom, em qualquer circunstancia. Gosta do barulho de cidade grande, dos infinitos carros que passam pela avenida. Ela gosta do sono que tem por aqui, deitar, dormir e só acordar com o despertador tocando. Sem interrupções durante a noite.
Ela gosta de ouvir histórias. Gosta de saber os detalhes da vida de quem acabou de entrar na dela trazendo sorrisos. Gosta de ouvir os motivos que fizeram essa pessoa ser tão incrível como é.
Gosta do da voz daquele narrador de futebol lá longe na tv... daquela sensação de que tem alguém lá na sala prestando atenção pra que lado a bola vai em campo.
Ela está feliz. As vezes pode parecer que não, mas ela está mais feliz do que nunca! Pode acreditar. Nunca a vi tão bem e tão viva.
Não importa o quanto chore nem o quanto reclame. Ela está feliz e ela sabe disso. Sabe tanto que não acredita que sente mesmo saudade dos dias quentes. Talvez, isso seja só mais um motivo pelo qual ela esteja tão bem aqui. Consegue sentir aquela saudade gostosa, de querer voltar pra casa sem querer ficar. Sabe? Ela sabe. Esse tipo de saudade é sempre bem-vinda.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Quero risadas e conversas.
Quero abraços e festas.
Quero música alta.
Quero piadas.
Quero horas no telefone.
Quero uma lista de filmes.
Quero beijos.
Quero amor.
Eu tenho muitas pessoas ao meu redor e eu sei que estas se importam comigo. Mas é sempre muito elas e pouco eu. Eu só queria uma unica pessoa com quem eu pudesse ser de verdade.
No fundo, no fundo isso se trata disso. De ter alguém em que possa se olhar nos olhos e dizer qualquer coisa.
Isso é complicado. Tenho amigos tão confiáveis, tão bons e tão presentes que me sinto mal em repetir o quanto sou sozinha e o quanto preciso de alguém para conversar. O fato é, inventei uma Jéssica para esses amigos. Não, a palavra não é bem inventada. O que eles veem é apenas o superficial, uma pequena parcela do que realmente sou. É, é isso.
Cada dia que passa, cada ano que eu me conheço melhor eu sinto que preciso mostrar essa parte que está há tanto tempo escondida. Mas, por mais que eu tente e lute para que isso aconteça alguma coisa me impede. Quando estou prestes há me livrar desse sentimento alguém me impede. Alguém que gosta tanto dessa Jéssica que simplesmente não consegue enxergar que não é só isso. Sou muito mais.
Também não estou culpando ninguém. A unica culpada disso tudo sou eu que sempre me deixo em segundo plano. E não que isso seja tão sério, nem tão preocupante.


Ah, sei lá.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Quem sou eu:

Eu sou muita vontade e pouco fazer.
Sou uma série de contradições.
As vezes sou meio-termo, nada de extremos. Outras vezes sou só extremos.
Sou calor e sou frio ao mesmo tempo.
Mudo de opinião constantemente, quase instantaneamente.
Gosto do sim e não gosto do talvez. Ao mesmo tempo sou inteiramente talvez.
Tudo depende. Depende da situação, depende da pessoa, depende do dia, depende da hora.
Eu estou sempre sorrindo e é sempre verdadeiro. O sorriso falso nunca vem quando preciso disfarçar alguma coisa.
É fácil me fazer rir e é fácil me fazer bem. Eu preciso dos detalhes e das coisas pequenas que quase nunca são notadas. Não, isso não é dizer "dar valor as pequenas coisas da vida" eu só não preciso que passem de pequenas coisas.
Sou impaciente, muito. Preciso de atenção mas quase nunca mostro isso.
Gosto de abraços. Daqueles apertados.
Dizer o que sente é importante mas é difícil fazer.
Gosto de apertos de mão fortes. Gosto de mãos e gosto de braços.
Sou muito carinho e muita saudade.
Sou sempre emoção, quase nunca razão.
Sou mais outras pessoas do que eu.
Teimosa. Mesmo errada continuo sempre certa! E ai de quem quiser discordar.
Ao mesmo tempo é fácil me convencer de algo com bons argumentos.
Gosto de ler. Gosto de ouvir. Gosto de ver.
Não sou nada sem enxergar. De olhos fechados nenhum outro sentido funciona direito. Mesmo com 5 graus de miopia em cada olho.
Gosto de tirar os óculos e olhar pro mundo embaçado que se forma antes da minha retina. Não existem rostos e as cores ficam borradas e quase todas se fundem formando uma só. Não é muito colorido esse mundo. Os detalhes não existem e tudo fica meio igual. O que mudam são as formas e só.
Gosto do céu azul, o sol forte bem em cima da cabeça, um vento fraco soprando e frio. Não sei se dá pra por tudo em um dia só mas eu queria que fosse assim.
Eu falo muito. Se não falei muito com você é porque estava com vergonha.
Sou complicada e estranha. Não queria ser chamada de normal então gosto quando repetem "Jéssica, você é muito estranha."
Não gosto quando me chama de grossa e ficam falando para não ficar tão irritada. Sou do tipo que responde NÃO SOU GROSSA CARALHO! E QUEM FALOU QUE EU TO IRRITADA? VAI SE FODER MEU.
Falo muito palavrão. Mas isso é só se eu não ficar com vergonha de você também. Ou seja, na maior parte do tempo eu nem sei o que é palavrão.
Gosto de silencio. Ouvir uma coisa de cada vez. Fale devagar se não eu vou pedir para você repetir. E fale baixo, gritar não é legal. Gosto de risadas altas e escandalosas. Nada de risadas falsas. Ah, falando em risadas, gosto de coleciona-las. Deixo guardadas em algum lugar e quando penso em alguém ouço a risada dela.
Sou só saudade.
Acredito nas pessoas.
Vejo filmes milhões de vezes e ouço músicas acompanhando com a letra.
Sou família e amigos. Gosto de ficar em casa. Gosto de dançar. Não tenho coordenação.
Sou difícil e complexa. Simples.
Sou ódio. Odeio odiar as coisas.
Uma pessimista vendo o lado bom das coisas. Otimista.
Gosto do branco. Mas gosto mais de roxo e amarelo.
Gosto do mar. Piscina e sol.
Não me apaixono fácil. Me encanto fácil.
Gosto de falar no telefone. Horas e horas, apesar de não ter ninguém para ligar.
Gosto de fotografias.
Muito querer.
Sonhos. Respeito. Verdade.
Sou muita vontade e pouco fazer.

domingo, 4 de outubro de 2009

Essas lágrimas todas que insistem em cair, todas as reclamações do quanto eu sou sozinha, da atenção que eu preciso e não tenho e blá blá blá no fundo é uma grande bobagem. Isso nunca funcionou nem vai funcionar. E eu não sou tão triste quanto parece, muito pelo contrário. E sou muito menos sozinha do que parece. O que acontece é que eu penso demais nos outros. Mas isso eu já sei. Eu faço demais pelos outros e ninguém faz tanto por mim. E eu to cansada de tanta cobrança, cansada de dizerem que eu sou grossa e não sei mais o que, cansada de ouvir que eu trato mal as pessoas, que eu sou irritada e impaciente. Quando é pra falar obrigada ninguém fala.

Eu tenho milhões de defeitos e tá, talvez eu seja mesmo um pouco impaciente com as pessoas mas eu faço o impossível para melhorar isso todos os dias. E de novo, pensando nos outros.

Juro, eu só precisaria de um amigo, um apenas, se este se importasse de verdade com o que sinto. Mas se importasse mesmo, se insistisse em saber o que me faz mal, se me fizesse rir todo o tempo e se me abraçasse só por abraçar. Só de um. Trocaria por todos os outros. Os outros que são tão essenciais para o sorriso que ta no meu rosto todo dia. Trocaria por apenas um que me fizesse falar tudo que eu to sentindo olhando nos meus olhos.

sábado, 19 de setembro de 2009

O grande erro da humanidade é carregar o mundo emocionalmente. Já dizia Platão: quem usa a razão nunca poderá ser enganado. Claro que a teoria platonica vai muito além de apenas usar a razão em vez da emoção mas depois de duas aulas beeeeeem superficiais sobre isso comecei a pensar sobre usar um pouco mais a razão.
Nós crescemos ouvindo que devemos fazer o que o "coração manda", o que sentimos que nos fará melhor e todas aquelas besteiras sentimentais. Faço tudo em função da emoção. Tudo. E estou começando a achar que seria melhor usar um pouco dessa razão. Desse antídoto tanto citado por Platão. Começar a ver as coisas pelo que são e não pelo que aparentam ser, como quero que sejam. Isso, no fundo, nunca deu certo pra ninguém.

Estamos tão acostumados a ver o mundo como ele parece ser que esquecemos de olhar para sua essencia, para o que ele é de verdade. Esquecemos de olhar para as pessoas que existem por trás de roupas limpas e sorrisos amarelos. Esquecemos que podemos trocar o "ouvimos, tocamos, vemos" por "sentimos"... Porque, na verdade, é isso que acontece! Sentimos. Sentimos as vibrações das ondas sonoras nos nossos tímpanos, sentimos o toque através das sinapses que chegam instantaneamente ao nosso cérebro através de nossas células nervosas e também sentimos a imagem formada invertida na retina. No fundo, no fundo, esse mundo sensível está sempre nos enganando e estamos, de uma forma ou de outra, presos nesse circulo vicioso que é a vida condenados a acreditar em todas essas coisas que enfiaram na nossa cabeça desde antes de entendermos alguma coisa.

Sei lá talvez isso seja uma grande besteira ou talvez seja mesmo o defeito de todos nós. Quem sabe... Só sei que alguma coisa tem que mudar e se tem algo que não tem funcionado direito é esse negócio de levar as coisas pela emoção e esquecer de pensar racionalmente.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Eu quero, eu quero, eu quero.
Eu quero muita coisa... Mas eu fico pensando, o que será que eu to fazendo para conseguir o que eu quero? Acho que não muito coisa né?
To perdida, não sei o que fazer...

Será que eu quero perder mais um ano fazendo cursinho pra medicina? Ou eu quero sair por ai, sozinha, viajando e conhecendo pessoas novas?
Eu queria fazer os dois, na verdade.

Eu queria ser uma daquelas pessoas que sabem consolar as outras. Que nos fazem sentir menos raiva, menos solidão. Sabe, aquelas pessoas que nos fazem rir mesmo quando queremos chorar... e não uma risada escondendo o choro aquelas risadas que nos fazem esquecer porque estávamos chorando. Sabe?

Sei lá, to sentindo como se não pudesse fazer nada. Não sei o que dizer, mas queria tanto fazer ela parar de chorar...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Eu queria precisar dormir menos. Estar menos cansada. Sentir menos preguiça. Eu queria mais risadas. Queria mais abraços. Queria mais vozes. Queria mais pessoas ao meu redor. Queria ler um livro por semana. Queria ver filmes a semana inteira. Queria ir no cinema nas noites de domingo depois de passar a tarde ensolarada no parque. Queria sair para dançar nos sábados. Queria sair pelas ruas de Curitiba e conhecer um pouquinho dessa cidade. Eu queria viajar. Queria ir pra praia. Verão. Sol. Mar. Música de verão. Queria piscina e banho de sol. Queria sair pra tomar um sorvete.

Não quero mais ficar nessa rotina casacursinhocasacursinhocasa. Cansei de matemática, de física, de história, de química, de geografia. Não quero mais estar sempre com sono e dor de cabeça. Não quero mais não ter tempo de fazer nada. Quero passar menos tempo achando que deveria estar estudando. Cansei de ter dor nas costas.

Ano, acaba logo. E acabe bem, por favor!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

"você procura alguém que pare essa chuva, que diminua a tristeza e acabe com a dor. alguém muito especial que não se encontra na rua com uma placa na mão dizendo 'você gostou?'"
Quero alguém que me faça rir e que me abrace forte. Alguém que cante, mesmo que desafinando. Quero um cara que seja interessante. Alguém que tenha o que falar. Assunto pra noite inteira. Um sorriso bonito. Que ligue para me acordar as 8h da manhã e que me ensine matemática. Que seja chato e implicante. Que me faça cócegas e me aperte. Que fale demais. Que me ouça. Alguém que mande eu ir dormir porque já está tarde e eu tenho que estudar. Alguém que brigue comigo por tomar muito refrigerante. Quero um amigo. Alguém que goste de músicas boas e que não me troque por um jogo de futebol. Que me leve ao cinema e para tomar sorvete. Que me faça companhia no domingo e que me de atenção.



Não quero mais estar sozinha. Droga

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

42 Coisas randômicas sobre o meu amor.

1. Ele é meu amor e eu sou o amor dele.
2. Eu nem lembro como começou essa história.
3. Quando a gente se conheceu no chat ficamos até as 4h da manhã conversando.
4. Nos outros dias eu achei que ele não gostava muito de mim.
5. Quando chove eu lembro dele falando "Não precisa ter medo Jéssica." e passa um pouco do medo.
6. Ele não tem celular e eu acho isso péssimo pois queria poder ligar mais vezes.
7. A primeira vez que liguei pra ele eu tremia como se fosse encontra-lo de verdade e ouvir ele do outro lado da linha falando "oi amor" me fez ficar sorrindo pelo resto do dia.
8. Quando eu fui conhecer ele de verdade eu não tava nem conseguindo parar em pé de tanto que eu tremia e ouvir ele falando "oi amor" no meu ouvido me faz sorrir até hoje!
9. Ele me passa a impressão de estar sempre muito calmo e isso me faz ficar calma também.
10. Eu e a Mylle brigamos por causa dele. haha
11. Queria poder ter abraçado ele mais vezes.
12. Ele me faz muito bem.
13. Ele disse que me ensinaria física e se eu não me esforçasse e aprendesse eu teria que dar meu rim pra ele.
14. Até hoje estou esperando as aulas de física...
15. Ele é engraçado.
16. Ele é muito inteligente. Pelo menos é essa a impressão que tenho.
17. Eu gosto muito da voz dele.
18. Não sabe falar no telefone. Fala muito baixo e eu não escuto!
19. Ano passado ele me fazia companhia a tarde toda. Sinto tanta falta disso.
20. Odeio ficar muito tempo sem falar com ele.
21. Eu amo ele demais.
22. É uma pessoa incrível.
23. É sempre com ele que eu falo das minhas crises. Quando eu fico chata e impaciente.
24. Faz um ano que a gente se conhece mas eu sinto como se conhecesse a bem mais tempo.
25. Confesso que tenho um pouco de ciúmes dele... É meu amor pouxa! haha
26. Acho lindo ele falando da sobrinha dele.
27. É todo querido.
28. A minha cor do msn tem que ser aprovada por ele. Se ele reclama, eu mudo!
29. Ele me passa muita confiança. Sinto como se pudesse falar tudo pra ele e são poucas as pessoas que me proporcionam isso.
30. Sempre me trata bem.
31. Eu acho tão bonitinho quando ele fica preocupado comigo "amor coloque uma luva, ta frio."
32. Eu acredito que seja de verdade quando ele diz que me ama.
33. Por mim eu faria ele rir todas as vezes que conversamos. Gosto dele rindo.
34. Acho que ele não faz idéia da importancia que tem na minha vida. Da diferença que ele faz.
35. Ele me deve uma carta que estou esperando faz muito tempo!
36. Esqueci de pedir um foto 3x4 dele quando o encontrei e espero que mande com a carta. :)
37. As vezes acho que ele não confia em mim tanto quanto confio nele.
38. Queria um abraço dele agora.
39. Não sei se ele vai ler isso mas sei que vou ter vergonha de avisar que escrevi.
40. Fazem dias que estou escrevendo isso.
41. Eu amo muito o Marcel. Ponto.
42. Meu amor, que saudade.

eu nem sei falar dele, só sei falar que amo... enfim, eu tentei.
Parei para ver alguns blogs de pessoas que sabem realmente o que é escrever. Aquilo é um blog de verdade, isso aqui não é nada.
É só uma página na internet com algumas palavras meio sem sentido, meio fazendo sentido, escritas por alguém que faz menos sentido ainda. Isso aqui não passa de uma página na internet feita para desabafar coisas que a pessoa não consegue falar, só escrever. Isso aqui não é um blog de verdade.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

odeio, gosto, odeio, odeio, odeio, gosto, amo.

Odeio que esse blog vire um desabafe. Odeio mais ainda que seja reclamando das coisas. Odeio dormir cedo. Odeio mais ainda acordar cedo. Odeio física. Odeio mais ainda matemática. Odeio o doooooooouze. Odeio mais ainda o WRAAAAAAA. Odeio esse frio todo. Odeio mais ainda aquele calor todo. Odeio essa chuva. Gosto dos dias de sol. Odeio o vento gelado. Gosto de pelo menos ter vento. Odeio aquele cursinho. Gosto muito daquela compania. Odeio a dor na costas. Gosto das cores. Odeio as pessoas cinzas. Gosto dos sorrisos sinceros. Odeio as piadas sem graça. Gosto das bobagens. Odeio sempre falar do cursinho. Odeio mais ainda não ter mais sobre o que falar. Odeio odiar tanta coisa. Gosto mais de gostar das coisas. Gosto do frio. Gosto do sol. Gosto das risadas. Gosto do macarrão e arguile dos sabados. Gosto muito da compania. Sei lá.
Eu tenho tanta coisa pra falar. Tantos assuntos, discussões, argumentos, piadas sem graça, histórias engraçadas, tanta coisa pra desabafar, para conversar. Só ta faltando alguém que me inspire confiança o suficiente para falar tudo. Para ser desse jeito que poucos, muito poucos conhecem.
Cada hora na frente desse computador eu percebo que procuro alguém que esteja longe o bastante, do outro lado da tela, para que possa me ler realmente do jeito que sou escrita.
Escrevo nesse blog abandonado, o qual não passo o endereço a ninguém, para tentar suprir a necessidade que tenho que de falar com alguém sobre de como as coisas realmente são! É, as coisas são assim, muito mais simples do que parecem e ao mesmo tempo muito mais complicadas. As coisas são assim, preto no branco e tudo colorido ao mesmo tempo, com graça e sem graça, bonito e feio, silêncio e barulho. Assim que as coisas são!
Talvez eu deva desistir dessa busca. Ir buscar em outro lugar... Vai saber.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Confiança.

Acabei de ler um texto sobre confiança de alguém muito pessimista. "Não confie em ninguém" "Ninguém quer o melhor para ninguém, cada um quer o seu melhor tendo ou não que passar por cima dos outros"? Quer dizer.... O que? Essa pessoa deve ter sérios problemas com família e amigos, não pode ser outra coisa! Por mais que você saiba que não deve confia em todos, claro, por mais que existam pessoas que só pensem no seu próprio bem estar e felicidade não é possível alguém normal não querer o bem nem dos seus irmãos, pais que seja. Talvez eu seja otimista demais mas não acredito que todos sejam assim... Claro, não acredito que todos estejam sempre pensando nos outros e fazendo de tudo para que estes estejam felizes e essas coisas mas não consigo pensar em alguém que não fique feliz por ver alguém que ama feliz.Deve ter alguma coisa dentro de cada um que o faz pensar em querer o bem pelo menos de uma pessoa importante em sua vida. Afinal, quem vive bem sozinho?"
"O meu egoísmo é tão egoísta que o auge do meu egoísmo é querer ajudar." Para mim é assim que funciona. Usando o egoísmo para ver as pessoas que amo felizes.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Timidez.

Sempre achei um problema essa minha vergonha toda e é um problema quando me limita a praticamente tudo. Se ela não existisse eu seria uma pessoa completamente diferente, seria mais como sou na internet. Porque querendo ou não sou mais real no mundo virtual. Eu quero falar, eu quero dizer o que estou sentindo, eu quero sorrir para qualquer um na rua, eu quero entrar sozinha em uma sala cheia sem me sentir mal, quero conseguir convensar com alguém que nunca vi na vida normalmente... Tanta timidez realmente não é uma coisa boa e cada dia que passa me convenço mais de que tenho que melhorar isso. Mas ela tem seu lado bom.
Por sentir vergonha quando estou numa roda com muitas pessoas eu falo pouco, em geral nada, e acabo observando cada pessoa detalhadamente. No jeito como o rosto da pessoa se mexe enquanto ela fala e nas expressões em cada frase. No modo como elas olham umas para as outras e como dão risadas. Na minha cabeça explodem frases e pensamentos sobre cada uma das pessoas falantes ao meu redor e as vezes me pego rindo ou olhando de cara feia para a pessoa sem perceber. Eu gosto disso, gosto desse meu lado observador. Presto atenção em cada palavra que sai de cada boca, em cada som e em cada gesto.
Que eu tenho que diminuir a vergonha isso é fato mas talvez não seja uma boa idéia diminuir tanto.
No mundo virtual eu falo mais, brinco mais, chego a ser engraçada. Não entendo porque que mesmo depois de meses e meses conversando com pessoas apenas pela internet, pessoas que sabem exatamente como eu sou, quando a vejo pessoalmente eu travo. Não consigo falar, não faço movimentos bruscos, não rio... Isso me irrita. E isso me faz pensar no quanto eu tenho que mudar.
Todo mundo reclama tanto de morar sozinho, de estar sozinho, mas sozinho mesmo, de não ter mais ninguém ali para conversar e eu acho tão bom. Claro que me fechei mais ainda quando morei sozinha mas enfim, era bom chegar em casa e estar tudo como deixei, poder comer o que eu quiser sem me preocupar se a outra pessoa vai gostar e deixar a tv ligada em quanto ouço música no computador. Não que seja ruim morar com alguém, longe disso mas morar sozinho tem uma grande vantagem. Você se aproveita mais de você e se conhece melhor pois é obrigado a bater altos papos com a sua mente já que não tem mais ninguém ali.
Isso também me ajudou a ser tão observadora assim. Quanto mais em silencio fico, mas presto atenção nas coisas ao meu redor.

Pooooooooooositivo.

O melhor colégio do Paraná. São não sei quantas muitas vagas conquistadas pelos alunos Positivo em todas as melhores faculdades. Postivo prepara melhor, aprova mais.
Talvez eu seja chata e não goste desse colégio, talvez eu seja burra e não ache que todos os professores sabem ensinar direito. Agora eu entendo porque tanta gente que vai pra Curitiba volta pra Paranavaí fazer Nobel em menos de um ano...
Curitiba é legal. A cidade é linda apesar de cinza. E mesmo chovendo antes o frio do que o calor. É verdade que os curitibanos são tão frios e cinzas quanto a cidade mas sempre tem alguém do norte perdido pelas ruas com um sorrisão na cara e rindo alto. Mas nem é isso que assusta os "pé-vermelho"não. Morremos de frio é verdade mas isso a gente da um jeito. Nos sentimos sozinhos cercados de tantos curitibanos mas isso é o de menos também. O difícil é aguentar um ano de cobranças, exercícios, brincadeiras estúpidaz, cadeiras extremante duras, exercícios, professores metidos, exercícios para no final ficar 5 horas sentados numa cadeira resolvendo uma prova e concorrendo a uma vaga contra muitos outros vestibulandos que sofreram sentados nas mesmas cadeiras extremamente duras do mesmo cursinho para mais no final ainda sair a lista de chamada e correr o risco de não encontrar seu nome lá. Essa possibilidade, que passa como a mais provável na cabeça de quase todos os alunos, é a que assusta. Pensar que esse ano todo de tanto sofrimento não vai valer de nada.
Se pudéssemos ter certeza de que no próximo ano estaríamos sentados confortavelmente nas cadeiras de alguma faculdade seria fácil. Mas a dúvida e o medo nos impedem de ver isso tudo desse jeito e nos obriga a pensar nisso quase como tortura. Nos esgotamos, damos o melhor que conseguimos e lutamos e tentamos e não desistimos mas isso cansa. Chega uma hora que a vontade de ficar na cama é maior, a vontade de deixar a apostila fechada por mais tempo é maior, a vontade de evitar o frio e a chuva é maior. E semana após semana o tempo vai passando rápido demais até de repente estarmos de cara com a prova sem ter a mínima do que fazer. Confusão. Medo. Angústia. Ansiedade. Tudo junto em uma só pessoa.
Isso não é nada positivo.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Amélie.

Já to sentindo aquela sensação de novo. Aquela mesma sensação de solidão, de não ter com quem conversar, de não ter um abraço. Mas a situação é diferente. Hoje eu tenho amigas ótimas, mas não sei, queria aquilo que encontrei ano passado, na tela do computador.... Talvez isso seja só saudade de algumas pessoas. Pessoas que eu confiei tanto, amei tanto, me dei por inteiro para cada uma delas e agora sumiram. A frase "I'm impossible to forget but hard to remember" cabe certinho nessa história. Não é que tenham me esquecido, só não faço mais falta, o que é triste. E eu vivo procurando alguém que me faça bem como eles fizeram mas não encontro em lugar nenhum...
Isso é impossível. Não da pra fazer isso.

terça-feira, 14 de julho de 2009

"Maybe I'm just too damn lazy...

O sono me consome. Como eu queria ter algo para fazer. Qualquer coisa que me tirasse esse sono e essa preguiça que eu odeio tanto.
Odeio aquelas pessoas que estão sempre com aquela cara de cansaço, sempre procurando onde sentar, como andar menos e fazer o mínimo de esforço que puderem. Me irrita aquela preguiça toda em uma única pessoa. Nada melhor do que você estar com alguém tão cheio de energia que não consiga ficar parado... Nada melhor.
O pior de tudo é que estou cada vez mais parecida com aquelas que me irritam. A vontade de fazer qualquer coisa simplesmente desapareceu e o que meu corpo quer é não fazer nada. Quer dizer, vontade ainda tem, um pouquinho, bem lá no fundo, eu fico desejando levantar e sair dançando mas o cansaço não me permite. A preguiça não me permite levantar da cama sem alguém incentivando. Não mesmo, se não vierem me buscar, nunca mais levantarei dessa cama.

Odeio ter me tornado uma pessoa assim. Quero mudar, mas estou com uma preguiça.

Se fosse para achar um culpado disso tudo eu tenho a resposta fácil na ponta da língua: vestibular. Maldito vestibular. Estudar me cansa, levantar cedo e estudar, almoçar e ir para o cursinho estudar, chegar a noite em casa e estudar... Isso tudo acabou com toda a energia que eu tinha. Acabou com tudo. O que eu queria mesmo era que o tempo voltasse e parasse na época que eu não tinha nada para fazer, que eu saia todo final de semana, que eu ficava dias e dias no colégio sem chegar perto de estudar de verdade. Não sei porque que o tempo tem que passar tão rápido, não sei mesmo. Nesse momento eu não sei se volto ou se adianto o relógio. Se voltar uma hora eu vou ter que passar por isso de novo e se adiantar... Bom, isso tudo só tende a piorar.
Esse pessimismo todo me irrita também. Eu gosto de pessoas otimistas, que acham que tudo vai dar certo sempre, que tem sempre algo feliz para dizer e que estão sempre com um sorriso no rosto. Eu ainda consigo ser essa pessoa de vez enquando mas é como levantar da cama. Só faço com um incentivo.


Alguém me incentive a voltar à vida!


...or maybe I was just brainwashed to think that way"

Desabafe.

Entendi agora. Entendi o porque de tudo isso. Para que ir para um tópico em uma comunidade se eu tenho meu próprio blog? Há!

Everything.

É, as vezes acho que exagero nesse negócio de "ninguém me ama, ninguém me quer" mas é que eu realmente acredito nisso. Não que não tenho ninguém que goste de mim e tudo mais, eu sei que tenho amigos... Só não sei se posso contar com eles sempre.
Eu sempre ouço, nunca falo. Gosto de saber que há de bom e o que há de ruim. Gosto de ouvir histórias, como vai a vida, o que andam fazendo, gosto mesmo mas as vezes gostaria de falar também. Queria ser ouvida, que me consolassem, abraçassem e essas coisas. Eu não me importo de comer o que eu não gosto porque os outros gostam. Não me importo de ouvir as péssimas músicas que os outros gostam, não me importo de ir para lugares que os outros gostam, não é isso que me incomoda. O que me incomoda é tão ter a liberdade de discordar. Não, não é liberdade de discordar o que me incomoda mesmo é me importar tanto com todos e não ver ninguém se importando comigo do mesmo jeito. É, é exatamente isso que me incomoda. Não é que ninguém me ama, eles me amam. Me amam porque eu faço de tudo para que seja bom. Para eles.





Eu não vou mudar não é? Eu sei que não. Eu gosto de ser assim. Gosto de agradar as pessoas. Só espero, mesmo, que apareça alguém que queira me agradar. Só de vez enquando.

Nothing.

Tem dias que as palavras aparecem do nada, ordenadas em frases perfeitas que combinam com a próxima e com a próxima e assim por diante até, de repente, juntas formarem um texto saindo sem parar da cabeça e indo parar em lugar nenhum.
Eu sempre quis ser daquelas pessoas que tem facilidade para escrever. Sempre quis escrever um livro. Até 2007 eu tinha certeza que no futuro faria algo do tipo, viver escrevendo. Isso é culpa da minha mãe que vive dizendo que escrevo bem e essas coisas de mãe... Mas a gente não pode acreditar nessas coisas de mãe. É fácil perceber como esse negócio de escrever não é comigo então, estava pensando, o que me levou a fazer um blog para não escrever nada decente e ainda ter essas cores péssimas? Deve ser essa coisa de querer saber escrever. Essa coisa de querer pegar as frases perfeitas e dar outro destino para elas que não seja lugar nenhum. Deve ser isso. Talvez funcione, talvez não...

Volto logo menos, quando tiver alguma coisa pra falar.

Jazz, blues e poesia

Eu nunca quis um desses e hoje simplesmente deu vontade de fazer um. Agora, eu não sei por onde começar. Isso serve para que afinal? Vai saber, eu estou sempre fazendo coisas inúteis mesmo, perder meu tempo com mais alguma não vai fazer muita diferença. Quem sabe eu não tenho algo à dizer afinal, algo querendo sair através dos meus dedos no teclado? Vai saber. Um dia eu descubro.

Volto logo menos, quando tiver algo pra falar.